Esta edição conta com a participação de 1500 atletas, sendo 116 estrangeiros, de 26 nacionalidades, e 45 provenientes da vizinha Espanha.

A uns dias do seu início, o Louzantrail tem, como habitual, as inscrições esgotadas em todas as distâncias. De 1 a 3 de março todos os caminhos vão dar à Serra da Lousã, num evento que alia a competitividade à tradição e que é já incontornável no panorama internacional do trail running.

Nesta edição de 2024, que conta com a participação de 1500 atletas, estão inscritos 116 estrangeiros, de 26 nacionalidades, sendo 45 provenientes da vizinha Espanha. Pedro Garrido, segundo no ano passado, volta a alinhar na partida dos 45 km com 3000 metros de desnível positivo do Ultra Louzantrail, tendo pela frente concorrentes como o japonês Kazuki Nakamura ou o colombiano Erick Pirazan. Do lado feminino, a britânica Claire Price sobressai entre os participantes internacionais, mas a terceira classificada em 2023, Joana Franca, vai querer ter uma palavra a dizer nas contas finais.

Mas é nos 29 km do Louzantrail, a contar para as Golden Trail National Series, que há a maior preponderância de atletas estrangeiros, com a habitual armada espanhola masculina a apresentar-se com 18 atletas. Destaque ainda para a equipa proveniente do Quénia, que promete surpreender vinda das pistas de atletismo quenianas. Pelas cores de Portugal importa destacar o experiente e incontornável Armando Teixeira, bem como o português António Almeida, terceiro classificado em 2023. Do lado feminino, a luta pelo título adivinha-se entre a vencedora e recordista da Ultra no ano passado, Joke Descheemaeker e a vencedora dos 29 km em 2023, a espanhola Ainara Uribarri, com a sua conterrânea, terceira classificada no ano passado, June Villarroel, também a marcar presença. As portuguesas Inês João, segunda classificada no ano passado, e Cristina Arreiol prometem uma luta de igual para igual pela vitória.

De assinalar ainda a participação da portuguesa Lucinda Sousa nos 18 km do Louzantrail Curto.

Os percursos do Louzantrail passam pela zona histórica da Lousã, por antigos caminhos utilizados pelas populações das aldeias, levadas, estradas florestais, ribeiras, numa ode às gentes da região e sua riqueza patrimonial e cultural, que, garante a organização, a cargo do Montanha Clube, se mantém intacta após o evento, ou não fosse a eco-responsabilidade uma das premissas do mesmo, este ano com medidas reforçadas.

Para quem conseguiu lugar na competição, mas também para quem vem acompanhar os atletas e assistir ao evento, a organização deixa as já habituais sugestões para que possa viver a Serra da Lousã.

PR