Iniciei este circuito em outubro de 2023 em Cardiff, numa iniciativa a que se juntam as Meias Maratonas de Praga, Valência, Copenhaga e desde o ano passado a de Berlim, tendo o prazo para a conclusão das mesmas sido alargado de 3 para 5 anos.

Porque no domingo anterior corri a Maratona de Barcelona, decidi participar nesta prova a um ritmo leve pois o tempo de recuperação foi curto e, quando assim é o risco de lesão está ao virar da esquina.

Despertador para bem cedo de forma a permitir chegar ao tabuleiro da ponte com tempo para o aquecimento, já que sei por experiência própria, que é enorme a espera para a transposição do primeiro controlo junto ao Pragal.

Este ano registou-se, pela primeira vez a partida em blocos de 1 a 4, a partir das 10.05, sendo o tiro de partida para a distância dos 10 kms dado às 10.45.

Os 2 kms em cima da ponte são sempre em ritmo mais lento face ao enorme fluxo de atletas participantes, e que esta introdução de blocos de saída não evitou e que poderia ser minorado. Bastava introduzir intervalos de tempo entre a saída dos 4 blocos.

Outro dos aspetos que era bom rever era o horário de início das provas. Não me considero um novato nestas andanças, tendo já corrido inúmeras provas no estrangeiro e em 3 dos 5 continentes, e normalmente as corridas começam na maioria dos casos às 8 horas.

Evitava-se assim que quem corre num pace mais lento terminasse depois do meio-dia o que, em dias de calor como no caso de ontem, levou a inúmeras falências físicas, como eu nunca tinha visto. Salvou-se a introdução de postos de abastecimento a cada 2,5 km.

Lugares mais altos do pódio na edição 2024 no setor masculino para o Etíope Dinkalem Ayele (01:00.36) e no feminino para queniana Brigid Kosgei (1:05.51) onde a organização contou com mais de 30.000 inscritos nas diversas provas.

Eu cortei a meta em 1:43.55, o que acabou por ser abaixo do que tinha comprometido, mas correr com as cores da Pro Runners dá sempre um boost adicional.

Boas provas!