O director do evento recorda as edições anteriores e saúda todos os que participaram na edição virtual daquela que foi a 17.ª edição da Maratona.

A imagem é de arquivo e representa tudo aquilo que este ano o mundo dos atletas gostaria de ver materializado, as grandes corridas de estrada, em massa, como sempre aconteceu. Mas este ano a pandemia obrigou a que fotos como esta não pudessem acontecer.

Em comunicado, Jorge Teixeira salienta a missão de promoção internacional da cidade do Porto que o evento tem tido ao longo dos últimos 16 anos. “Um evento que tem 16 anos de promoção nacional e internacional e que tem vindo a receber, das mais variadas instâncias, rasgados elogios que culminaram com a atribuição da Bronze Label da World Athletics”, conta o responsável.

Em 2019, mais de 6000 atletas vieram de 71 países, o que, segundo um estudo da Universidade do Algarve, gerou mais de 12 milhões de euros de retorno para a Cidade do Porto, para Portugal.

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A pandemia trouxe muitas alterações e impediu a realização de muitos eventos de massas. Antes da proibição, já a organização tinha decidido cancelar a maratona, na sua forma física, tradicional, transformando-a, depois numa prova virtual, de maneira a proteger a saúde de todos os envolvidos. Os inscritos nesta competição, de 22 nacionalidades, levam a organização a concluir “que vale a pena continuar e nunca desistir. Uma palavra para todos os que se inscreveram na distância da Maratona. São todos uns campeões, não deixem de correr, porque a corrida constitui para cada um de vós uma forma especial de estarem na vida e também de serem pessoas mais saudáveis”, diz Jorge Teixeira, que não se coíbe de apresentar um “sentimento de muita tristeza ao ver o nosso Queimódromo, local da chegada da nossa Maratona, transformado num grande centro de rastreio da COVID-19. Ainda bem que a nossa cidade tem um espaço destes e uma Câmara Municipal que tem estado sempre na linha da frente no combate à Pandemia. Melhores tempos virão, não com a descoberta da vacina, porque a vacina já existe. Essa vacina somos cada um de nós que terá de fazer o seu trabalho no combate à Pandemia. Nós todos sim somos a vacina”.

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Autores
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Cátia Mogo