Pedro Reisinho participou na Meia Maratona de Cascais, no dia 9 de fevereiro, e relata agora a experiência.

A meia-maratona de Cascais é uma prova com um significado especial para mim, pois foi onde me estreei na distância, em 2017, e logo na primeira edição da corrida nos moldes atuais, já que nos anos anteriores a distância era de 20 km.

Se nessa altura me dissessem que passados 8 anos já tinha concluido 60 meias-maratonas e 14 maratonas diria que era impossível tal acontecer.

Mas efetivamente ontem foi a minha 61.ª prova de meia distância, num percurso lindíssimo e com um recorde de participação na prova: 11 mil atletas, de 73 nacionalidades!!!

Esta iniciativa patrocinada pelo Montepio tem a particularidade de acontecer em 2 dias, sempre com a Baía como ponto de partida e chegada.

Início da prova sempre a subir e depois é aproveitar a paisagem até chegarmos ao ponto de retorno no Guincho.

Felizmente as condições atmosféricas foram amigas e, quer o vento, quer a chuva deram tréguas.

Porque o meu plano de treinos não me permitia grandes loucuras imprimi um pace abaixo do costume, mas acabei por entusiasmar-me e terminei a distância com um ritmo medio de 4h31m o que, não sendo nada por aí além, me deixou feliz, porque adoro correr, conhecer pessoas e trocar experiências. A competição não faz parte do meu objetivo nesta minha fase da vida.

Por falar em competição, os vencedores na distância que dá nome à prova foram Filipe Vitorino e Inmaculada Muñoz (como podem ler também aqui).

Autores
---
Pedro Reisinho